Farmácia Popular do Brasil é interditada por danos estruturais
O programa da Farmácia Popular é uma parceria entre os governos Federal e Municipal31/03/2012 - Redação
A Farmácia Popular do Brasil em Imperatriz está com as portas fechadas há mais de uma semana. O programa da Farmácia Popular é uma parceria entre os governos Federal e Municipal que visa possibilitar o acesso a medicamentos considerados essenciais a preços reduzidos. Em média, os remédios são vendidos com preços 85% menores do que nas farmácias comuns.
A sede do Programa na cidade fica na Rua Godofredo Viana, entre Hermes da Fonseca e Antonio de Miranda, no Centro, e começou a apresentar problemas na estrutura, como rachaduras nas paredes, piso e teto danificados, entre outros problemas que colocam em risco a vida dos funcionários e usuários. Segundo matéria publicada no portal da Prefeitura, os danos começaram a surgir após o inicio de uma construção comercial ao lado da Farmácia Popular, tomando maiores proporções com a intensificação do período chuvoso.
Esta semana o prédio da Farmácia foi interditado pela Defesa Civil Municipal por tempo indeterminado. A nota explicativa na parede do local afirma que a interdição foi “por motivos de segurança e por prazo indeterminado, até que sejam restabelecidas as condições necessárias de segurança aos funcionários e munícipes”. Esta interdição é a segunda a que a Defesa Civil submeteu as instalações do programa.
Enquanto esteve no local, a reportagem viu que várias pessoas foram pegas de surpresa com as portas fechadas da Farmácia Popular. O aposentado João não quis gravar entrevistas. Ele foi fazer um orçamento para comprar remédios de uso habitual e reclamou da falta de publicidade da interdição e da ausência de um funcionário para dar esclarecimentos sobre os motivos da interrupção do serviço. “Uma farmácia dessa é ótima porque os remédios são de qualidade e preço baixo, mas fechada é um absurdo. Todos os meses eu compro aqui porque meu pai depende de um remédio de receita azul que nessa farmácia tem o preço bastante acessível”, protestou o mototaxista Neiandro Duarte da Silva. O convênio entre Município e União determina que as prefeituras arquem com a estrutura física e com a contratação de funcionários para o atendimento, além de farmacêuticos, e o Governo Federal subsidia o valor dos medicamentos.
A balconista e moradora da cidade de Davinópolis, Suzana de Sousa Nascimento, veio à sede da Farmácia Popular para comprar um medicamento de uso controlado para o tio, mas também foi obrigada a voltar sem medicação e sem esclarecimento algum. “Nós ficamos sem saber onde e quando vai voltar a funcionar”, disse.
Por um simples cálculo Suzana prevê qual o tamanho do prejuízo pela obrigação de comprar o medicamento do tio em outro local. “O diferencial do preço aqui é de quase 80%. Um remédio do meu tio que sai de R$ 120,00 em outra farmácia, comprando aqui na Farmácia Popular sai por apenas R$ 30,00”, analisou.
A previsão do Poder Público é que a sede da Farmácia mude de local e passe a funcionar, provavelmente, na Rua Pará, entre Getulio Vargas e Dorgival Pinheiro. A mudança depende de previa autorização do Ministério da Saúde.
O secretário municipal de Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, não foi localizado para falar da interdição.
A sede do Programa na cidade fica na Rua Godofredo Viana, entre Hermes da Fonseca e Antonio de Miranda, no Centro, e começou a apresentar problemas na estrutura, como rachaduras nas paredes, piso e teto danificados, entre outros problemas que colocam em risco a vida dos funcionários e usuários. Segundo matéria publicada no portal da Prefeitura, os danos começaram a surgir após o inicio de uma construção comercial ao lado da Farmácia Popular, tomando maiores proporções com a intensificação do período chuvoso.
Esta semana o prédio da Farmácia foi interditado pela Defesa Civil Municipal por tempo indeterminado. A nota explicativa na parede do local afirma que a interdição foi “por motivos de segurança e por prazo indeterminado, até que sejam restabelecidas as condições necessárias de segurança aos funcionários e munícipes”. Esta interdição é a segunda a que a Defesa Civil submeteu as instalações do programa.
Enquanto esteve no local, a reportagem viu que várias pessoas foram pegas de surpresa com as portas fechadas da Farmácia Popular. O aposentado João não quis gravar entrevistas. Ele foi fazer um orçamento para comprar remédios de uso habitual e reclamou da falta de publicidade da interdição e da ausência de um funcionário para dar esclarecimentos sobre os motivos da interrupção do serviço. “Uma farmácia dessa é ótima porque os remédios são de qualidade e preço baixo, mas fechada é um absurdo. Todos os meses eu compro aqui porque meu pai depende de um remédio de receita azul que nessa farmácia tem o preço bastante acessível”, protestou o mototaxista Neiandro Duarte da Silva. O convênio entre Município e União determina que as prefeituras arquem com a estrutura física e com a contratação de funcionários para o atendimento, além de farmacêuticos, e o Governo Federal subsidia o valor dos medicamentos.
A balconista e moradora da cidade de Davinópolis, Suzana de Sousa Nascimento, veio à sede da Farmácia Popular para comprar um medicamento de uso controlado para o tio, mas também foi obrigada a voltar sem medicação e sem esclarecimento algum. “Nós ficamos sem saber onde e quando vai voltar a funcionar”, disse.
Por um simples cálculo Suzana prevê qual o tamanho do prejuízo pela obrigação de comprar o medicamento do tio em outro local. “O diferencial do preço aqui é de quase 80%. Um remédio do meu tio que sai de R$ 120,00 em outra farmácia, comprando aqui na Farmácia Popular sai por apenas R$ 30,00”, analisou.
A previsão do Poder Público é que a sede da Farmácia mude de local e passe a funcionar, provavelmente, na Rua Pará, entre Getulio Vargas e Dorgival Pinheiro. A mudança depende de previa autorização do Ministério da Saúde.
O secretário municipal de Defesa Civil, Francisco das Chagas Silva, não foi localizado para falar da interdição.
Fonte: Correio Popular
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